Ao chegar em Curitiba, quando fui comprar passagem para meu
primeiro destino a Reserva Natural Salto Morato logo percebi que as passagens
para Guaraqueçaba, estavam esgotadas, mas o vendedor da companhia Viação
Graciosa.
Sai com do caos da rodoviária de Curitiba com uma passagem para Antonina e uma promessa de que ao chegar em Antonina em seguida passaria um ônibus para Guaraqueçaba que ainda teria vagas. Mas eu deveria comprar essa passagem direto lá.
Dito e feito. Peguei o bus às 17h15 rumo a Antonina e quando cheguei lá comprei minha passagem para Guaraqueçaba.
Mas porque eu queria ir para Guaraqueçaba se meu destino era a Reserva Salto
Morato? A entrada para a reserva fica entre as cidades de Antonina a
Guaraqueçaba. Então a forma de chegar lá de bus é comprar a passagem para
Guaraqueçaba e pedir para descer na entrada para a Reserva Salto Morato. Da
entrada até a reserva são 4km. Que devem ser percorridos a pé, ou pode rolar
uma carona de tiver alguém mais indo para a reserva na mesma hora. Mas eu, espertinha
que sou, antes de ir para a reserva tinha entrado em contato com o pessoal de lá
e avisado que estaria indo para inventariar o camping. Eles tinham dito que
talvez pudessem me buscar lá na estrada,
mas eu não tinha certeza se isso ia realmente acontecer e estava disposta a
caminhar os 4km, apesar da chuva.
Mas quando eu desci do ônibus, eis que estava lá uma pick-up com a identificação da Fundação Grupo Boticário me aguardando! Ou seja, eu não precisaria caminhar os 4km debaixo de chuva e com a mochila.
Mas quando eu desci do ônibus, eis que estava lá uma pick-up com a identificação da Fundação Grupo Boticário me aguardando! Ou seja, eu não precisaria caminhar os 4km debaixo de chuva e com a mochila.
Fui a primeira campista a chegar para o “carnaval”.
Quando cheguei o camping estava vazio! Não havia, mais ninguém, então, em um dos momentos de trégua da chuva, instalei minha barraca no melhor lugar que havia e logo sai para fazer uma das trilhas da Reserva: a que leva até o Salto Morato, cachoeirão enorme e lindo que dá nome ao local.
Quando cheguei o camping estava vazio! Não havia, mais ninguém, então, em um dos momentos de trégua da chuva, instalei minha barraca no melhor lugar que havia e logo sai para fazer uma das trilhas da Reserva: a que leva até o Salto Morato, cachoeirão enorme e lindo que dá nome ao local.
Próximo à base da cachoeira, suja, molhada e com os pés
também molhados e cobertos de lama, egoistamente agradeci a mim mesma por ter
me permitido estar ali naquele momento. Mesmo debaixo de chuva, já estava tendo
a sensação que esse seria um carnaval especial.
De noite no camping além de mim haviam mais 3 barracas. Todos gente boa, da paz, silenciosos. Campistas todos do tipo aventureiros, da melhor espécie. Dormi cedo e acordei tarde...
De noite no camping além de mim haviam mais 3 barracas. Todos gente boa, da paz, silenciosos. Campistas todos do tipo aventureiros, da melhor espécie. Dormi cedo e acordei tarde...
No dia seguinte (domingo) a ideia era fazer a trilha da figueira que é um pouco
mais comprida e igualmente fácil e sinalizada. Fiz toda a trilha praticamente
sem chuva. E rodeada por uma nuvem de mosquitos que enchiam o saco. A trilha é
muy linda, com umas partes com grama no chão e vegetação alta nas laterais.
Parecia que eu estava em algum cenário de filme. A figueira que dá nome à
trilha é realmente linda com sua raiz atravessando por cima do rio de águas
cristalinas.
Mais um passeio simples e delicioso.
Escrevo esse post deliciosamente sentada na minha barraca.
A salvo dos mosquitos e sentindo o vento que entra por uma das portas, atravessa a barraca e sai do outro lado.
Boas trilhas, suerte!
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