11 de fevereiro de 2013

Guaraqueçaba


Eu ia sair da Reserva Salto Morato na segunda feira para pegar o bus que passava para Guaraqueçaba, meu próximo destino. Para pegar o bus ou teria que caminhar os 4km até a estrada ou conseguir uma carona. Mas melhor que isso, consegui uma carona até Guaraqueçaba com um dos funcionários da Fundação. 

Guaraqueçaba é uma cidade pequena e hospitaleira, mas não tem muito o que fazer por lá. Fiquei hospedada na Pousada e Camping Chauá. O local é simples e o camping pequeno, mas com uma infraestrutura básica para o campista. A princípio tinham dois campings em Guaraqueçaba. Esse, junto à pousada Chauá, e um outro junto a outra pousada. Nesse primeiro fui super bem recebida, já na outra não teve muito papo. Mesmo falando com jeitinho a pessoa responsável não quis saber de site nem nada assim. Ela não queria saber de divulgar nada. Acabei não podendo inventariar esse camping. Sei que ele existe, vi a estrutura, mas como não pude inventariar e a pessoa não teve interesse em divulgar, prefiro nem citar o nome.

O calor na cidade estava absurdo, se parecendo um pouco com a querida Forno Alegre.  Depois de trabalhar, fui conhecer a cidade, algo que fiz em 5 minutos.  Quando chegou mais para o final do dia começou a se formar uma tempestade. Fui para o trapiche da cidade a fiquei esperando ela chegar. Tinham algumas pessoas tomando banho e eu só não me joguei na água porque não estava de biquini. Fiquei no trapiche, com os pés na água conversando com dois pescadores, enquanto víamos a tempestade passar por cima das ilhas. Em uma conversa muito bizarra com os pescadores, quando um deles pegou um peixe. Fui tirar uma foto dele e seu peixe e ele comentou que não tinha certeza de qual peixe era e eu disse “não importa, tá pescado”. Daí o outro falou “isso mesmo é uma pescada!”. A conversa acabou como seu eu fosse uma grande entendida de peixes. Hahahaha me ri internamente e não corrigi informando que praticamente meu único conhecimento de peixes é que nadam e  vivem debaixo da água.





Comi e dormi cedo deitada na minha barraca debaixo de um jambolão.  Não gosto do cheiro do Jambolão, mas era ali o melhor lugar do camping depois de todas as chuvas do carnaval.
No dia seguinte o plano era ir para a Reserva do Sebuí, que pertence a seu João, proprietário da Pousada Chauá. Deixamos tudo acertado para sairmos de barco manhã cedinho e passarmos o dia fazendo trilhas pela reserva. Iríamos eu e mais um casal de amigos que conheci no Salto Morato, a Valquíria e o Fernando.

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