Eu ia sair da Reserva Salto Morato na segunda feira para
pegar o bus que passava para Guaraqueçaba, meu próximo destino. Para pegar o
bus ou teria que caminhar os 4km até a estrada ou conseguir uma carona. Mas
melhor que isso, consegui uma carona até Guaraqueçaba com um dos funcionários
da Fundação.
Guaraqueçaba é uma cidade pequena e hospitaleira, mas não tem muito o que fazer por lá. Fiquei hospedada na Pousada e Camping Chauá. O local é simples e o camping pequeno, mas com uma infraestrutura básica para o campista. A princípio tinham dois campings em Guaraqueçaba. Esse, junto à pousada Chauá, e um outro junto a outra pousada. Nesse primeiro fui super bem recebida, já na outra não teve muito papo. Mesmo falando com jeitinho a pessoa responsável não quis saber de site nem nada assim. Ela não queria saber de divulgar nada. Acabei não podendo inventariar esse camping. Sei que ele existe, vi a estrutura, mas como não pude inventariar e a pessoa não teve interesse em divulgar, prefiro nem citar o nome.
O calor na cidade estava absurdo, se parecendo um pouco com
a querida Forno Alegre. Depois de
trabalhar, fui conhecer a cidade, algo que fiz em 5 minutos. Quando chegou mais para o final do dia
começou a se formar uma tempestade. Fui para o trapiche da cidade a fiquei
esperando ela chegar. Tinham algumas pessoas tomando banho e eu só não me
joguei na água porque não estava de biquini. Fiquei no trapiche, com os pés na
água conversando com dois pescadores, enquanto víamos a tempestade passar por
cima das ilhas. Em uma conversa muito bizarra com os pescadores, quando um
deles pegou um peixe. Fui tirar uma foto dele e seu peixe e ele comentou que
não tinha certeza de qual peixe era e eu disse “não importa, tá pescado”. Daí o
outro falou “isso mesmo é uma pescada!”. A conversa acabou como seu eu fosse
uma grande entendida de peixes. Hahahaha me ri internamente e não corrigi
informando que praticamente meu único conhecimento de peixes é que nadam e vivem debaixo da água.
Comi e dormi cedo deitada na minha barraca debaixo de um jambolão. Não gosto do cheiro do Jambolão, mas era ali o melhor lugar do camping depois de todas as chuvas do carnaval.
No dia seguinte o plano era ir para a Reserva do Sebuí, que
pertence a seu João, proprietário da Pousada Chauá. Deixamos tudo acertado para
sairmos de barco manhã cedinho e passarmos o dia fazendo trilhas pela reserva.
Iríamos eu e mais um casal de amigos que conheci no Salto Morato, a Valquíria e
o Fernando.
0 comentários:
Postar um comentário